Sérgio Santos Rodrigues falou que não foi ‘abandonado’ por apoiadores e garante que cumprirá mandato até o fim, independentemente do acesso à Série A
Embora as últimas notícias apontem para o caminho contrário, o presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, assegurou manter boa relação com um grupo de empresários ligados ao clube, citados frequentemente como possível salvação estrelada. Quando a diretoria acertou com o técnico Mozart Santos, o patrocinador Pedro Lourenço, por exemplo, não aprovou e chegou a dizer que não apoiaria mais a Raposa.
Sérgio Santos, por sua vez, adiantou que o dono do Supermercados BH segue como parceiro e foi o “intermediário” do novo patrocínio que será anunciado nesta quinta-feira (8).
“É um fornecedor do Pedrinho, indicado por ele. Ontem mesmo ele me ligou e pediu para eu receber uma pessoa. Ele vai ajudar a indicar um novo parceiro. Tenho certeza de que vamos continuar caminhando”, anunciou o presidente cruzeirense, mas sem revelar quem será o novo patrocinador.
O dirigente também reiterou que outros empresários seguem interessados em ajudar o time da Toca.
“Eu tenho certeza de que a gente vai continuar caminhando. Dentro do projeto clube-empresa, recebi aqui outro dia os sócios do cartão de todos, que são todos cruzeirenses apaixonados, os sócios diamantes. Recebi o ex-senador Clésio Andrade, fiz reunião com Aquiles Diniz, reunião virtual com Vittorio Medioli, tive com Paulo Henrique Guimarães, do Banco PS2. Enfim, falamos frequentemente com grandes cruzeirenses”, afirmou.
Presidente não cogita renúncia
Em relação aos apupos e cobranças que vem recebendo da torcida, incluindo o pedido frequente de renúncia, Sérgio Santos reafirmou que cumprirá o mandato. Acrescentou que a insatisfação com sua gestão está relacionada à instabilidade do time em campo e que tudo isso muda quando os bons resultados começam a aparecer.
“O momento de rejeição reflete o momento esportivo. Se pegar toda a minha gestão, já passei por situações de rejeição mais de uma vez. O que nos cabe é ter serenidade para superar. Não tenho medo das porradas, mas, sim, dos tapinhas nas costas. No começo, quando a gente estava com alto índice de aprovação, muita gente estava aqui querendo estar do lado, fazer as coisas com a gente, querendo indicar amigos. Quando veem o alto índice de rejeição, essas pessoas correm”, criticou.
“Não condiciono minha permanência ao acesso à Série A. Estou absolutamente tranquilo e o que me couber, enquanto puder e o conselho quiser e a torcida entender, vou cumprir até o fim de 2023 pelo menos. São vários trabalhos que estão sendo feitos ao longo do tempo”, completou.
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