Atletas sofrem com desorganização, maus-tratos e descaso da entidade com a base
O vôlei com conhecimento e independência jornalística
É preciso refletir.
É fundamental usar cautela e responsabilidade para analisar os fatos.
O pífio resultado alcançado pela seleção feminina sub-20 no mundial da categoria pede cuidado e vai muito além do que (não) foi feito em quadra.
Não dá para culpar somente as jogadoras, algumas realmente fracas tecnicamente.
A comissão técnica precisa ser cobrada.
A CBV no entanto é culpada, afinal é passiva, conivente e escolhe os nomes.
Ainda que a geração não seja das melhores, o Brasil tem pagado o preço, e não é de hoje, de uma administração amadora, irresponsável, vide a deportação na Bélgica, e fadada ao fracasso.
A conta chega.
As meninas não tiveram a preparação adequada.
Emocional zero.
Fato.
Mas sem essa de justificar o fracasso por causa da pandemia.
O Brasil parou no tempo. Não investe e não olha com o devido carinho para as categorias de base.
A atual gestão ‘matou’ a base.
Quando atletas em formação pedem dispensa é sinal de algo muito errado está acontecendo e o processo não tem sido conduzido da maneira correta.
Os familiares terão papel decisivo na volta delas ao Brasil. Carinho é a palavra chave e sem conclusões precipitadas.
O resultado foi ruim?
Não, foi péssimo.
Mas não é justo inverter os papéis.
A CBV é réu nesse processo.