Não dá para aprender a nadar e ter um pé no chão ao mesmo tempo.
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Se a situação de Tandara é delicada, a de Osasco não é diferente.
A ligação entre o clube e a jogadora é grande. O caso de doping de Tandara deixa Osasco entre a razão e a emoção.
O ideal nessa situação é não deixar, ou pelo menos tentar, que os sentimentos controlem suas decisões, afinal a emoção erra, a razão não.
Osasco e seus dirigentes vão precisar de inteligência emocional. E inteligência emocional não é segurar as emoções, é usar a razão e sentir a emoção.
O clube está correto e tem agido bem. Não dá para tomar nenhuma atitude sem que o resultado da contraprova, amostra B, seja divulgado.
A questão é o tempo.
Quando esse resultados serão divulgados?
Os especialistas cravam que a chance é mínima da amostra B acusar algo diferente do primeiro exame.
Tandara é primária, o que em tese ajudaria numa eventual suspensão.
O que Osasco não pode, e a atleta terá que entender, é ficar parado. A temporada mal começou e a cobrança interna, passando pelos patrocinadores, não deixará de exisitir, com ou sem ela em quadra.
O clube pode até administrar uma pena entre 3 e 6 meses. 1 ano não. O caso pede objetividade e menos ego.
No caso de uma suspensão de 3 ou 6 meses, algo possível no cenário, uma redução do salário nesse período é o mais indicado. Tandara reforçaria o time na reta final da Superliga.
Até lá, Osasco respiraria financeiramente e contrataria alguma peça para compor o elenco.
1 ano é rescisão.
O esporte tem dessas coisas: entre a dúvida e a certeza, a razão e a emoção.