O ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PSD), pré-candidato a prefeito nas eleições deste ano, afirmou em entrevista ao AGORA RN que só terá definições sobre o nome que integrará sua chapa como vice após as resoluções no período das coligações.
“As definições sobre vice só serão tomadas em período próximo às convenções, após as definições sobre a coligação e em conversa com todos os partidos coligados. Até lá, todas as conversas são direcionadas à convergência de ideias para Natal, possíveis formações de coligação e os caminhos a serem seguidos pelos partidos”, afirmou.
Conforme calendário eleitoral, entre 20 de julho e 5 de agosto será permitida a realização de convenções partidárias para deliberar sobre coligações – união de dois ou mais partidos – e escolher candidatas e candidatos às prefeituras. Definidas as candidaturas, as agremiações têm até 15 de agosto para registrar os nomes na Justiça Eleitoral.
Presidente municipal do PSD, Carlos afirmou que a pré-campanha está sendo pautada no “amplo diálogo” com a sociedade, com lideranças comunitárias, representantes dos bairros e associações de trabalhadores, além dos partidos políticos. “Caminho em busca de um projeto real e de progresso para a nossa cidade”, complementou.
Especulações apontam que Carlos Eduardo não desistiu de receber o apoio do prefeito Álvaro Dias (Republicanos) no pleito, sendo possível que o vice seja uma indicação do grupo liderado pelo chefe do Executivo municipal.
No começo do mês, o ex-deputado estadual Kelps Lima (Solidariedade) esteve presente no evento de filiação ao PSD do vereador Luciano Nascimento, o que também levantou a possibilidade de que ele figure como vice de Carlos Eduardo.
Em entrevista recente ao AGORA RN Luciano Nascimento indicou que Carlos Eduardo mantém comunicação com alguns partidos, como Cidadania, PRTB e Solidariedade. “Tem outros diálogos com outros partidos que, na hora certa, todos irão ficar sabendo”, frisou o vereador.
Até o momento Natal tem quatro pré-candidatos considerados mais competitivos: Carlos Eduardo Alves (PSD), Natália Bonavides (PT), Paulinho Freire (União Brasil) e Rafael Motta (PSB).