A seleção brasileira feminina de vôlei de quadra passou fácil pela fase classificatória dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Era de se esperar, visto que o grupo A nem tinha as principais forças do vôlei mundial, como Rússia, China, Itália, Estados Unidos e Turquia, todas presentes no grupo B. A partir de agora, se o time brasileiro quiser voltar a ostentar o status de campeão olímpico, o pensamento tem que ser só um: vencer ou vencer. E “a guerra”, como define a central Carol Gattaz, começa nesta quarta-feira (4), às 9h30 (de Brasília), contra as atletas da Rússia.
O Brasil chega às quartas de final do torneio em Tóquio como um dos candidatos ao título. É a única seleção que venceu os cinco jogos da fase de grupos, o que aponta não somente o favoritismo, mas também a certa fragilidade do grupo A.
As atuais campeãs olímpicas venceram a Coreia do Sul (3 a 0), a República Dominicana (3 a 2), o Japão (3 a 0), a Sérvia (3 a 1) e a seleção do Quênia (3 a 0). Só não passaram para as quartas de final as anfitriãs e as quenianas, quinto a sexto lugares, respectivamente.
Do grupo A estão classificados: Estados Unidos, Itália, Turquia e Rússia. A Argentina e atual campeã olímpica China estão fora. Vale lembrar que a China eliminou o Brasil na Rio-2016, nas quartas de final.
O Brasil vai pegar a Rússia, que ficou com a quarta vaga do outro grupo. Após a confirmação do confronto eliminatório, o alerta foi dado pela experiente central Carol Gattaz.
“O balanço da primeira fase foi muito bom. Eu acho que nosso time conseguiu fazer bons jogos. A gente sabia que o nosso grupo não era mais forte. Vamos pegar umas quartas de final bem mais forte do que do que essa primeira fase. Agora, é mata-mata. A gente sabe que não existe mais jogo. Agora, é guerra”, afirmou Gattaz.
O time brasileiro aproveitou a terça-feira de descanso em Tóquio e iniciou a preparação para o duelo de logo mais. Se vencer, o Brasil vai à semifinal. Se perder, se despede do Japão.
“O time está muito preparado. Está muito focado no objetivo que é, claro, tentar trazer uma medalha do Brasil. A gente tem que manter o nível do jogo que a gente vem jogando, fazer o que a comissão técnica vem nos pedindo. Eu acho que esso é a fórmula para tentar chegar o mais longe possível”, finalizou a jogadora, que defende o Minas Tênis Clube.
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