Imagem ilustrativa. Foto: Reprodução
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio da Área Técnica das Doenças Agudas e Imunopreveníveis, divulgou o novo boletim dos vírus respiratórios do Rio Grande do Norte, com dados incluídos até o último dia 11 de maio, referentes às datas de primeiros sintomas ocorridos até a Semana Epidemiológica 18 de 2022.
O boletim apresenta uma análise baseada em perfil de atividade, faixas etárias e nível de casos semanais para os dados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), relatando altas e óbitos por diagnóstico encontrado, seja Influenza, Covid-19 ou outros vírus respiratórios.
Este ano, até o momento, mostra uma regressão nos casos de SRAG. Em 2020, foi constatado um aumento gradual de casos da síndrome e 2021 foi marcado por um grande número de casos.
Em relação à Covid-19, o número de ocorrências em 2022 corresponde a 95%, seguido por influenza, 5%, dos quais 24% evoluíram a óbito. Os casos de SRAG por influenza mostram progressiva redução desde a primeira semana do ano, analisados por data dos primeiros sintomas.
Após a 7ª Semana Epidemiológica, não foram notificados casos de SRAG por influenza. No que se refere aos casos da síndrome em crianças, a faixa etária mais acometida foi a de menores de 1 ano. Dos pacientes internados em 2022, 39% foram internados em UTI, dos quais 625 (73%) informaram possuir fator de risco ou comorbidades. A doença cardiovascular crônica (30%) e diabetes mellitus (24%) foram as comorbidades prevalentes.
Em relação aos resultados de exames do Laboratório Central Almino Fernandes (LACEN/RN), foram analisadas 952 amostras para vírus respiratórios, nas quais se identificaram 178 detectáveis para influenza A, 12 para vírus sincicial respiratório, 04 para metapneumovírus, 01 para parainfluenza tipo 4. Já no que se refere à Covid-19, foram analisadas 29.752 amostras sendo 11.686 detectáveis.
Os vírus encontrados já circulavam em outros anos no RN. “Esses dados reforçam a importância da vacinação tanto para influenza quanto para a Covid-19. Além disso, enfatizamos a importância dos cuidados pessoais, como lavagem das mãos, e quando possível evitar sair de casa para atividades rotineiras, caso apresente sintomas respiratórios, visando interromper a cadeia de transmissão”, destacou Émerson de Sousa Lima, da Área Técnica das Doenças Agudas e Imunopreveníveis da Sesap.