A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou, nesta quarta-feira (14 de fevereiro), que 452 novos casos de dengue foram confirmados na capital mineira nos últimos cinco dias. A média é de 90 casos por dia, ou quatro por hora. Até o dia 9, Belo Horizonte tinha 2.649 diagnósticos positivos para a enfermidade. Agora, são 3.101 casos, conforme o Executivo municipal. O número de mortes em decorrência da doença não aumentou (são nove casos). Outros 15.331 casos foram notificados, mas estão “pendentes de resultados de exames e avaliações epidemiológicas”. Foram investigados e descartados 2.079.
Com relação à chikungunya, foram confirmados 227 casos em Belo Horizonte. Desses, 24 pacientes contraíram o vírus na cidade, sete fora de BH e outros 196 ficaram doentes em locais indefinidos. No período de cinco dias, o crescimento foi de cinco diagnósticos. Não há mortes notificadas. A PBH informou ainda que dois casos de zica foram notificados, investigados e descartados em 2024.
Onde procurar ajuda?
Centros de atendimento especializado para pacientes com sintomas de dengue, chikungunya e zika foram instalados em Belo Horizonte e Contagem, na região metropolitana, após a alta de casos que marca uma epidemia de arboviroses no Estado.
Ao primeiro sinal de sintomas das doenças, como febre alta, dores no corpo e mal estar, os moradores de cada cidade devem seguir recomendações diversas de busca por atendimento. Confira nesta matéria a diferença de Centros de Saúde; Upas; Centro de Atendimento às Arboviroses e Central de Hidratação.
Em Belo Horizonte: onde procurar atendimento em caso de suspeita de dengue?
Na capital, qualquer morador que suspeite de infecção por dengue ou outra arbovirose tem três opções de atendimento: Centro de Saúde (CS); Unidade de Pronto Atendimento (Upa) e Centro de Atendimento às Arboviroses (CAA). Todas essas opções são “porta aberta”, isto é, não há restrição de assistência. Belo Horizonte também conta com três Unidades de Reposição Volêmica (URV), que funcionam exclusivamente para hidratação com soro, mas, nesse local, os pacientes são encaminhados – não há entrada espontânea. Entenda melhor abaixo:
Centro de Saúde (CS): são 152 centros espalhados pela capital. Neles, os profissionais avaliam individualmente cada caso e iniciam o cuidado necessário. Todos os pacientes são classificados e é feita coleta para exames de diagnóstico. Enquanto aguardam atendimento, os usuários recebem soro para reidratação oral. Há também a entrega de um cartão de acompanhamento, que deve ser apresentado em todas as consultas de retorno.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Danilo Borges Matias, os centros de saúde são a porta de entrada para os serviços da rede SUS-BH. “A orientação é que a população busque, preferencialmente, esses locais”, afirmou. A capital está… para o atendimento desses pacientes.
“Está prevista ainda a abertura de outros 15 leitos de internação/observação no Centro Materno Infantil, caso a demanda aumente no município e haja necessidade de transferência das UPAs para a unidade hospitalar”, informou a prefeitura.