A Basílica Santuário Senhor do Bonfim, na Cidade Baixa, passará por uma nova reforma. Nesta terça-feira (17), a prefeitura autorizou o início das obras de restauração dos azulejos portugueses que compõe os painéis que ficam nos corredores do templo. As peças são do século XIX, estão desgastadas e precisando de reparos. A intervenção vai durar seis meses e será custeada através de emenda parlamentar e aditivos do município.
O prefeito Bruno Reis assinou a ordem de serviço para início imediato da obra, que será realizada pela construtora Pentágono, vencedora da licitação e o investimento será de R$386 mil. Ele salientou a importância da igreja do Bonfim para o turismo e para a religiosidade da capital baiana.
“A Prefeitura tem feito um esforço para recuperação de diversos equipamentos e espaços históricos que fazem parte do nosso patrimônio. Com isso, estamos dando continuidade ao processo de recuperação desde santuário tão importante para a história e a religiosidade da cidade. Essa intervenção visa proteger essa casa que é símbolo da nossa fé, e também impulsionar toda a cadeia do turismo”, afirmou Bruno Reis.
A Basílica já passou por outras restaurações em 2019, quando foram recuperados a capela-mor, cobertura, retábulo do altar-mor e do forro, além da escada atrás do nicho, instalações elétricas, portas de acesso às sacristias, tribunas, molduras dos óculos do forro e pilastras.
Além disso, a Prefeitura entregou, também em 2019, toda a Colina Sagrada requalificada. A intervenção envolveu a colocação de nova pavimentação na Praça do Largo e na Baixa do Bonfim, sendo feita, ainda, implantação de novo Velário e da Casa da Água Benta com painel de madeira confeccionado pelo artista Bel Borba.
O padre Edson Menezes, reitor da Basílica, agradeceu a iniciativa. “Os azulejos são muito importantes para a igreja e estavam muito desgastados por conta do tempo. Eles precisam de uma reforma, então, estamos felizes com essa ação”, disse.
Baianos e turistas que estiveram no templo após a cerimônia da assinatura da ordem de serviço concordaram que o local precisa de restauração e alguns destacaram a importância artísticas das 2,3 mil peças que compõe os painéis.
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