Briga pelo ouro acontece no próximo sábado; Brasil espera resultado de jogo entre Japão e Espanha para conhecer adversário
Em momentos como o que vivemos, o jornalismo sério ganha ainda mais relevância. Precisamos um do outro para atravessar essa tempestade. Se puder, apoie nosso trabalho e assine o Jornal Correio por apenas R$ 5,94/mês.
UMA vitória por 4×1 nos pênaltis contra o México pela semifinal da Olimpíada de Tóquio colocou a seleção brasileira na terceira final consecutiva dos Jogos. A partida do Brasil durante os 120 minutos não foi das melhores, mas foi suficiente para avançar principalmente com a extrema precisão brasileira na marca da cal. De um lado, os cobradores tiveram 100% de aproveitamento e Richarlison, que seria o quinto cobrador, nem precisou bater. Do outro, Santos pegou a primeira cobrança e estava na segunda, mas nem precisou agarrar porque a bola bateu na trave e saiu.
Técnico da seleção olímpica, André Jardine cravou que o Brasil fez por merecer a classificação e parabenizou os jogadores pela partida feita. Segundo o treinador, o Brasil não correu riscos e procurou o gol durante todo o jogo.
“A classificação nos pênaltis, na minha opinião, coroou a equipe que procurou o tempo todo o ataque, para se classificar no tempo de jogo. Fizemos por merecer, e ao final o sentimento foi esse. Se fazemos por merecer durante o jogo, as coisas acontecem nos pênaltis”, disse em entrevista à TV Globo.
Será a quinta final olímpica do Brasil no futebol masculino, que venceu os jogos na última vez que a disputou, no Rio-2016. A seleção também foi finalista nas edições de 1984, 1988 e 2012 – ficando com a prata em todas essas edições.
A Seleção aguarda o resultado do jogo entre Japão e Espanha para saber com quem faz a briga pelo bicampeonato olímpico a partir das 8h30, no Estádio Internacional de Yokohama. Foi lá onde o Brasil conquistou o penta em 2002, ao vencer a Alemanha por 2×0 na final da Copa do Mundo.
.