O advogado Leandro Martins, que está liderando a defesa da delegada da Polícia Civil que está “presa” em um apartamento no bairro Ouro Preto, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, afirmou que a profissional da segurança pública sofreu “perseguições” e “retaliações” no exercício da profissão.
Autoridades, incluindo a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), estão mobilizadas desde a manhã desta terça-feira (21 de novembro) no imóvel. A delegada chegou a fazer transmissões ao vivo nas redes sociais.
No comunicado, Martins lamenta profundamente o estado de saúde delicado em que a delegada se encontra momentaneamente. Ele alega que isso é resultado de “perseguições” e “retaliações” sofridas ao longo dos anos.
“A instituição tem adoecido seus servidores sem prestar qualquer tipo de assistência. É lamentável a postura do chefe de polícia, bem como do governador do Estado, em relação às condições de trabalho impostas a todos os servidores, levando infelizmente, a grande maioria, a um estado de saúde deplorável”, afirmou o advogado.
Martins ressaltou que os profissionais não recebem apoio da instituição devido à falta de estrutura no âmbito assistencial e no hospital da Polícia Civil. Ao final do pronunciamento, o advogado afirmou que a delegada “não seja uma vítima fatal deste sistema”.