O vôlei com conhecimento e independência jornalística
A moda pegou.
Osasco pipocou.
A derrota para Bauru atesta, entre outras coisas, a inacreditável falta de maturidade e controle emocional do time.
Osasco simplesmente entregou o terceiro quando vencia e dominava a parcial com a vantagem de 17/11.
Uma lástima.
E não foi a primeira vez.
Entregar contra os grandes é discutível, entregar contra Bauru, onde tanto faz ganhar ou perder, não.
No esporte, o controle emocional é tão importante quanto o intelectual. E controle emocional é fundamental para uma tomada de decisão segura.
E no vôlei normalmente a tomada de decisão parte das mãos da levantadora.
Essa foi uma das diferenças entre Osasco e Bauru: Giovana e Dani Lins.
Uma pequena imprecisão algumas vezes economiza toneladas de explicações.
Giovana não está pronta. É uma levantadora interessante para compor o elenco e obediente taticamente.
É boa para uma inversão.
Fato é que passou da hora de Luizomar de Moura investir em Kenya. Aliás, passou da hora de Kenya investir em Kenya, o mais importante.
É bom que se diga que a pipocada de Osasco, justiça seja feita, foi geral e não individual.
A imaturidade é sinônimo de incapacidade para assumir certas responsabilidades.
Imaturidade nem sempre é somente idade, tem consequências.
Jogar em Bauru é fácil. Jogar em Osasco não.