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A vingança não tem prazo de validade.
É preciso entender que há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.
O ditado ajuda a entender mais um capítulo do encontro entre Nery Tambeiro e o Minas.
O técnico, demitido no meio da temporada passada, ainda não perdeu para o ex-time dirigindo Guarulhos.
Primeiro na Superliga, agora na Copa Brasil.
Enquanto Nery era técnico do Minas, e Guilherme estava do outro lado, eliminou Guarulhos da competição. Agora do outro lado, manteve o tabu e a invencibilidade.
A diferença é abissal.
Nery lê o jogo, tem o time nas mãos e é pontual nas alterações.
Guilherme briga com o óbvio.
Murilo Radke, novamente lançado no desespero, e os ponteiros sofrem nas mãos dele.
A conclusão que se chega é que o arrependimento é o único sentimento que deveríamos ter antes das ações.
Esse foi o maior erro do Minas.
O clube tinha todo direito de demitir o técnico, mas não expor Nery Tambeiro publicamente como foi feito. Não para um profissional que tinha quase 10 anos de casa.
O mundo dá voltas.
Hoje você planta, amanhã irá colher.
Dizem que a sorte tem a ver com: estar no lugar certo na hora errada, ou no lugar errado na hora certa.
A competência também.
E competência é algo perceptível, pode por algum motivo ser ignorada, mas é perceptível.