Inteligência Artificial. Foto: Divulgação
Eu comecei a usar a Inteligência Artificial faz tempo. Bem antes de se popularizar. Desde que Douglas, meu filho, entrou abismado em minha sala dizendo: “olha isso!” E me apresentou ao Chat GPT. Foi amor à primeira vista. E nunca mais deixei de usar. Uso com moderação e seletividade. Não delego tudo tampouco aceito tudo o que ela me entrega acriticamente. Aliás isso é um ‘mico’. Textos escritos por IA entregam o autor facilmente. Dá pra saber que se trata de uma redação artificial.
A utilização da IA em nossas atividades tornou desnecessário ter assistentes para textos. É menos esforço pedir um trabalho à IA e ajustar o que ela faz em minutos, do que esperar dias entre explicar para o assistente o que você quer, aguardar que ele elabore, que ajuste o que você não gostou… coisa que hoje deixou de existir.
Isso significa que esses assistentes perderam o emprego. Não tem jeito. Por mais que você sinta, a realidade se impõem. Em um mundo cada vez mais competitivo, não dá para abrir mão da redução de custos e dos ganhos de produtividade e assertividade que a IA entrega. Imagino que isso esteja ocorrendo em agências de publicidade, escritórios de advocacia, órgãos públicos e vários outros lugares.
O que fazer com a IA? Essa é a pergunta do momento em todo o mundo. O fato é que ela é irreversível, como foram outros saltos tecnológicos em nossa história. O que eu aconselho? Não brigue com ela. Ao contrário, abrace-se. Estude-a, compreenda-a e comece a usar. O emprego que você perdeu por conta dela pode ser recuperado através dela, em outro nível, ganhando mais. Basta ser alguém que a conhece e a domina. As habilidades no manuseio da IA são cada vez mais necessárias e vão ser bem remuneradas.
Exemplificando, o texto que vai a partir do próximo parágrafo não foi feito por mim. Foi escrito pela IA com um ‘prompt’ (pergunta inicial) que eu escrevi.
“A habilidade de formular ‘prompts’ eficazes é chave para extrair o máximo da IA. Essa competência permite a estruturação de documentos detalhados. Um exemplo é a elaboração de relatórios e projetos. Antes, essas tarefas exigiam horas para estruturar o conteúdo de forma coerente e persuasiva. Hoje, com a IA, é possível gerar esboços detalhados em minutos, permitindo que os profissionais se concentrem na personalização.
Em resumo, a IA transformou radicalmente a maneira como lidamos com tarefas que envolvem escrita, desde as mais complexas até as mais rotineiras.