O vôlei com conhecimento e independência jornalística
Surreal é algo estranho, absurdo, que não corresponde à realidade.
Algum acontecimento surreal significa que foge à realidade, que é no mínimo bizarro.
Seria incongruente, incoerente.
Junte todos os termos e nem assim encontraremos palavras que possam definir o balanço oficial da CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, após a Olimpíada de Tóquio.
Surreal e único.
A CBV, pasmem, disse que esperava mais.
Santa inocência.
Como assim?
O momento pede apenas atitude e reflexão, não palavras jogadas ao vento sem qualquer lucidez.
Entender e assumir os erros, humildemente.
Pedir para sair.
Os resultados obtidos na Olimpíada apenas refletem a incompetência e a incapacidade profissional da atual gestão na quadra, na praia e na base.
Os números respondem e provam que a CBV é uma entidade mal dirigida em todos setores, amadora, desmoralizada e fadada naturalmente ao fracasso.
A diferença é que hoje quem se expõe, coitada, é Adriana Behar, a CEO da empresa.
A ex-jogadora, de carreira limpa, sólida e vencedora, ainda não percebeu o papel que está fazendo enquanto os verdadeiros responsáveis, ou melhor, irrresponsáveis, se escondem. Aqueles que são carinhosamente conhecidos de ‘jênios’.
Quando Adriana acordar, será tarde.
E há mais inocentes sendo convidados para o barco. É o que chamamos de canoa furada.