No Brasil, mais de 140 milhões de pessoas tinham algum tipo de renda em 2023, o que representa 64,9% da população. O 1% mais rico da população ganha, em média, cerca de 39,2 vezes mais do que os 40% mais pobres, de acordo com a pesquisa PNAD Contínua: Rendimento de todas as fontes, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira passada.
O IBGE aponta que, apesar de o rendimento médio domiciliar per capita ter aumentado em todos os estratos, a desigualdade no país ainda é significativa. A renda per capita dos 40% da população com menores ganhos teve o maior valor da série histórica, com uma média de R$ 527. Comparando com 2022 (R$ 468), houve um aumento de 12,6%, e em relação a 2019 (R$ 442), a média nacional cresceu 19,2%.
Em 2023, o índice de Gini do rendimento domiciliar per capita, que mede a concentração de renda, permaneceu no menor valor da série. Mais de 140 milhões de pessoas no Brasil tinham algum tipo de renda em 2023, o que representa 64,9% da população. Todas as regiões do país registraram aumento no percentual de pessoas que recebem remuneração entre 2022 e 2023.
A PNAD analisa os rendimentos provenientes do trabalho e de outras fontes, como aposentadoria, aluguel, pensão e programas sociais de transferência de renda. Também são consideradas fontes de renda a rentabilidade de aplicações financeiras, bolsas de estudo, direitos autorais e exploração de patentes.
Com informações do Metrópoles