A Seleção Brasileira estreia neste sábado (9) na Copa América feminina para manter sua hegemonia continental e, sobretudo, para recuperar sua confiança. Irregular na temporada, o time da técnica Pia Sundhage terá de superar a ausência de Marta, consolidar um time ainda em formação e jogar o suficiente pelo menos para chegar até a decisão, o que garantirá uma vaga na Copa do Mundo do ano que vem, na Nova Zelândia e na Austrália, e outra nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.
A tabela colocou logo de cara no caminho do Brasil o clássico com a Argentina. O jogo acontece no estádio Centenário de Armênia, na Colômbia, às 21h. As duas seleções estão no Grupo B, que tem ainda Peru, Uruguai e Venezuela. Na outra chave estão Colômbia, Chile, Equador, Paraguai e Bolívia. Apenas os dois primeiros se classificam.
O Brasil é hegemônico na competição, tendo vencido sete das oito edições, incluindo as três últimas. Apesar disso, Pia Sundhage prega o discurso do pé no chão. “Estamos focadas no jogo contra a Argentina, queremos seguir passo a passo na competição. O título será consequência do bom desempenho ao longo do torneio. Primeiro vamos em busca da classificação”.
O desempenho da Seleção não tem sido de encher os olhos. Na temporada, soma apenas uma vitória sobre a Hungria, além de dois empates e três derrotas, a mais recente para a Suécia, mês passado.
Das 23 jogadoras convocadas, 13 atuam no futebol brasileiro. Boa parte das atletas também disputará uma competição oficial pela Seleção pela primeira vez. “É muito bom ver a evolução das novas atletas”, afirmou Pia.
O time da estreia deve começar com Lorena, Fê Palermo, Tainara, Rafaelle e Tamires; Angelina, Ary Borges, Adriana e Kerolin; Geyse e Bia Zaneratto.
A Copa América Feminina vai até o dia 30 de julho. Os jogos da equipe verde e amarela serão transmitidos pelos canais SBT e SporTV.