Atriz Priscilla Vilela. Foto: Reprodução
Aos 40 anos de idade, com alguns prêmios de melhor atriz ao longo da carreira, Priscilla Vilela embarcou recentemente para uma nova empreitada artística. Está no Rio de Janeiro (RJ), preparando-se para viver uma personagem na novela Travessia, de Gloria Perez. Ao Agora RN, ela contou como está se sentindo por ser juntar ao time da agência Trama nesta fase, que já confirmou Titina Medeiros e Mateus Cardoso, para a novela “das seis” Mar do Sertão (Mário Teixeira), e a paraibana Dudha Moreira,que será sua colega no chamado horário nobre. Segundo o agente Marcílio Amorim, 25 nomes da Trama fizeram primeira temporada de Cangaço Novo, pela Amazon, e ele já tem nomes confirmados para a segunda, que depois serão divulgados. Acompanhe as novidades em @agentetrama.
AGORA RN – Conte como está sendo essa experiência. O contexto de testes, a seleção, o papel e o agora.
Priscilla Vilela – O teste chegou até mim através de Marcílio Amorim (Agente Trama). A produtora de elenco, Daniela Cimineli, entrou em contato com ele. A gente já tinha se falado algumas vezes, feito outros testesque ela tinha conseguido pra mim, e fiz um teste com outro texto, que não era o texto da novela, porque esse texto é confidencial. De cara eu já percebi que era algo muito diferente de tudo que eu tinha feito, um texto com uma pegada de humor muito orgânico, um “time” diferente. Fiz uma personagem que era uma manicure, fã de Alcione, em uma conversa dizendo sobre o que ela faria se tivesse a oportunidade de pintar as unhas da Alcione. Era um texto fantástico (risos), muito diferente, muito desafiador pra mim, não tinha muito a cara das coisas que eu costumava, que eu tinha as caras de fazer, o que era predominante na minha carreira.
AGORA RN –E sobre este trabalho? Como é sua personagem?
Priscilla Vilela -O teste foi para a personagem Adalgiza. Não tenho muitas informações sobre ela ainda, mas vai ser uma personagem, acredito, nessa pegada popular, e é isso como eu falei – está nesse lugar de desafio, que não é uma coisa familiar para mim. Está sendo uma oportunidade incrívelde poder trabalhar num lugar que não é um lugar comum, sair da minha zona de conforto.Eu estou muito, muito, muito feliz. Eu espero aprender, eu espero trocar, a gente está sempre atrás de novas oportunidades, de trocar, de engrandecer nossa bagagem de trabalho, mas principalmente espero estar cada vez mais abrindo esse espaço pra outros artistas, meus parceiros de Natal que são tantos atores que me inspiram, que me admiram, que estão na estrada há muito tempo. E não só abrir espaço pra outros artistas e quebrar um pouco, a gente sabe que essa fronteira ela tem sido derrubada já há algum tempo.
AGORA RN – É sua terceira experiência na Rede Globo. Conte um pouco sobre o caminho feito por artistas potiguares até chegarem nesse nível de reconhecimento.
Priscilla Vilela – Isso começou com Titina [Medeiros]abrindo inicialmente esse espaço, e tem outros artistas em obra de alcance nacional. Mas, eu acho também que essa participação de atores potiguares em obras de tanto alcance, que são as novelas, representa também um chama de olhares para a nossa cena, para a nossa cena audiovisual, para o cinema potiguar. É importante que os gestores públicos percebam que essas obras estão viabilizando que os nossos artistas alcancem outros trabalhos, e que se eu tenho um trabalho para mostrar, se eu tenho um portfolio, se eu tenho trabalhos de referência para mostrar o meu trabalho, é porque eu tive oportunidade de fazer obras que foram financiadas por editais públicos.
Agora RN – Com a websérie Septo, você extrapolou as fronteiras e começou a ser reconhecida. Como foi no início de sua carreira?
Priscilla Vilela– Começoucom o primeiro Cine Natal, que foi o de 2013. Eu já tinha feito alguns filmes de cinema independente com o pessoal da UNP, tinha feito Seu Inácio Cinema do Imaginário, fiz uma participação nesse filme – que não entrou para o documentário, produto final, mas que foi incrível pra mim, foi um aprendizado e foi um momento tão importante, porque foi a partir do Seu Inácio que eu conheci as pessoas e junto a elas a gente construiria o coletivo Caboré Audiovisual. A gente sabe a importância do coletivo nesses últimos 10 anos de história do cinema potiguar. Então é isso, não é só sobre mim, é sobre os outros atores que estão em Mar do Sertão, como Titina, Matheus, Quitéria, César. É sobre atores e atrizes potiguares que estão tendo novas oportunidades, porque antes de qualquer coisa fazem parte de uma cena que está sendo construída muito aguerridamente por profissionais incríveis.
Agora RN – O que você espera da sua vida profissional?
Priscilla Vilela -Eu espero, para a minha carreira pessoal, ter mais chances, trabalhar mais no cinema, pegar mais trabalhos com os quais eu me identifico. Mas, também tem esse lado da minha carreira que não me imagino fora da cena audiovisual potiguar. Eu penso que vou fazer trabalhos fora, até fora do país, se possível, eu acho que deve ser legal atuar em outra língua. Mas, eu sempre vou voltar, porque antes de qualquer coisa eu faço parte dessa cena. Eu quero ver essa cena crescer e pulsar, como a cena de Pernambuco. A gente vê aí Canne[Sideral)Septoetantasoutrasobrasincríveisentãoagentejámostrouquepodeeagoraagentesóprecisaquehajainvestimentodiretamenteproporcionalànossacapacidadedeproduzir[Sideral)Septoetantasoutrasobrasincríveisentãoagentejámostrouquepodeeagoraagentesóprecisaquehajainvestimentodiretamenteproporcionalànossacapacidadedeproduzir