Vamos descomplicar um pouquinho?
A bolacha que citei tem 2,5 g de fibras, mas vem com um monte de açúcar e produtos de cunho exclusivamente industrial. Já o pão francês apresenta 2,3g de fibras em uma unidade (50g), sem conter os demais ingredientes.
O feijão carioca está presente na mesa da grande parte de nós brasileiros e contribui de maneira significativa com a ingestão de fibras totais, além de apresentar baixo custo.
Da mesma forma, frutas, verduras e legumes, por menor que seja a sua variabilidade, também agregam de forma expressiva no conteúdo de fibras totais, mantendo o baixo custo.
O arroz integral é legal, mas é hábito na sua casa? Talvez não. E aí, vai fazer os dois tipos? Não? Então inclua uma opção de folha e/ou feijão no prato e acabou, fibra fornecida com sucesso!
O macarrão normal, cozido, apresenta em 100 g um valor de 3g de fibras, ou seja, muda muito pouco da versão integral, e você também não come macarrão puro! Ah, sabia que a versão normal apresenta baixo índice glicêmico?
Em relação aos pães integrais, existem excelentes opções no mercado, mas muitas vezes o custo e a disponibilidade acabam não ajudando (ex: opções artesanais). Logo, comer pães na versão tradicional e investir numa boa combinação (ex: lácteos) e aumentar a salada nas refeições principais e/ou comer mais frutas durante o dia é uma excelente estratégia.
Ou seja: não tente se enquadrar no que “parece ser certo”, crie o SEU MELHOR dentro das suas possibilidades, perceba como a combinação dos alimentos é mais importante do que “formas específicos”, gaste menos, coma mais e ganhe saúde, seja ela financeira, comportamental e “nutricional”.