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Acabou o encanto.
Suzano não é mais o mesmo.
O que se vê na Superliga é um time sem identidade, algo que ficou marcante na temporada passada sob comando de Marcos Miranda.
A apatia em quadra é visível.
A derrota para Araguari expôs a decadência técnica de uma equipe sem vibração, reação e desorganizada taticamente.
O mérito do adversário, que deitou e rolou, é intransferível.
O bom e valente Araguari sobrou em quadra.
A campanha de Suzano é decepcionante.
Uma frustração para a fanática e exigente torcida. A temporada, por enquanto, se resume ao vice-campeonato estadual.
A única vitória na Superliga foi justamente contra Guarulhos, mas o resultado passa obviamente pela ressaca do campeão paulista.
A outra não conta, afinal ganhar de Campinas não é mais do que obrigação.
Suzano tem 0% de aproveitamento em casa com duas derrotas acachapantes por 3 a 0.
E não é simples perder para o Sesi.
Há que diga que a ausência do eficiente Daniel Muniz explica a queda de Suzano.
Não.
Seria injusto jogar a responsabilidade nas costas do jogador.
Outra corrente defende a tese que a mudança de comando, com a saída de Marcos Miranda, roubou a identidade construída pelo ex-técnico de Suzano.
Faz sentido.
Suzano era outro.
Os dirigentes e responsáveis pelo clube resolveram desafiar aquela velha máxima: não se mexe em time que está ganhando.
A conta chegou.
É aquilo: faça sua escolha e pague o preço.